O Governo brasileiro coloca o vírus Zika no topo das preocupações antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, obrigando à mobilização de militares e soluções várias como a esterilização do inseto que propaga o contágio.

Nesse sentido, por exemplo, a presidente Dilma Rousseff convocou 230 mil homens das forças armadas para esclarecer a população e controlar focos do mosquito Aedes aegypti.

Depois disso, também Ministério da Saúde confirmou à Lusa que vai fazer uma reunião com Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na qual estudará o uso de radiação para esterilizar o mosquito.

A infeção ganhou uma repercussão mundial depois de ter sido associada ao aumento dos casos de microcefalia, um facto que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificar o vírus Zika como uma emergência sanitária mundial.

A boa notícia é que o Comité Organizador dos Jogos Olímpicos veio dizer que nos meses de agosto e setembro, quando as competições olímpicas e paraolímpicas acontecem, a proliferação do Aedes aegypti é baixa.

«Dados coletados pelo Ministério da Saúde nos últimos 20 anos indicam que não há histórico de surto de doenças transmitidas pelo mosquito no inverno no Brasil, quando acontecem as competições», disse João Grangeiro, chefe médico do Comitê Organizador Rio 2016.