Nuno Dias, treinador do futsal do Sporting não conteve a alegria quando os leões venceram o campeão espanhol Inter Movistar por 1-0 e se qualificaram para a final four da UEFA Futsal Cup
 
«Não me recordo de um lance no jogo todo em que a nossa equipa se tenha desconcentrado, que tenha estado menos bem. Foi um dos aspetos fundamentais. Dei os parabéns a todos eles, sem exceção, por essa forma magnífica como jogaram hoje», disse o técnico no final do encontro.
 
«Tínhamos algumas situações estratégicas delineadas: quem deveria jogar com alguns jogadores em campo e que comportamento coletivo deveríamos ter, em que momentos poderíamos arriscar um pouco mais. Estava tudo pensado. Nada foi por acaso, mas de facto os grandes obreiros [...] foram os jogadores», frisou.
 
Questionado sobre o que pensa dos adversários da final four, Nuno Dias confessou que ainda nem pensou nisso. «Acha que eu já pensei em quem são os nossos adversários da ‘final four’? Numa altura destas, em que acabámos de ganhar ao Inter - uma equipa que só teve um único resultado negativo este ano? Uma equipa que ainda não perdeu e está em primeiro na Liga espanhola, que é campeã? Com uma prestação destas - sei quem são os adversários na final four - mas ainda não consegui fazer qualquer análise nesse sentido».
 
«Agora vamos festejar e depois sonhar e trabalhar com humildade», rematou.

O entusiasmo era visível também nos jogadores. «[Este golo] tem um sabor muito bom. Inexplicável. Eu nunca joguei numa 'final four' e vou ter oportunidade. É uma sensação incrível, indescritível», confessou Diogo, autor do golo que valeu a passagem.

«Fiz o passe para o Paulinho, ele devolveu, a bola sobrou para a minha perna boa e tive a felicidade de finalizar e fazer o golo».

Já Cristiano frisou a capacidade de sofrimento dos leões. «Tínhamos de sofrer e foi isso que aconteceu. Mas o que dizíamos era que se não sofrêssemos golos, iriamos ganhar porque marcamos em quase todos os jogos. Objetivo alcançado: voltámos à final four».

«Como nós estávamos, acho que muito dificilmente deixaríamos a bola entrar, porque estávamos com muita confiança».