Novak Djokovic teve que enfrentar uma maratona de cinco sets, divididos por dois dias, para bater o sul-africano Kevin Anderson, em Wimbledon. No calor do jogo, o nº1 do mundo acabou por gritar e gesticular com uma jovem apanha bolas, para que lhe levasse uma toalha.
 
O tom do tenista terá perturbado a raparida que, segundo a imprensa britânica, saiu do court a tremer e a chorar convulsivamente.
 
No final do encontro Djokovic admitiu que a jovem talvez se tenha assustado com os seus gritos. «Eu estava muito próximo dela quando gritei. Se errei, vou tentar desculpar-me», garantiu o sérvio, na conferência de imprensa no final do encontro. Djokovic revelou esta quarta-feira que falou com a rapariga. «Pedi-lhe desculpa se fiz alguma coisa de errado, esclarecemos tudo e ela diz que está tudo bem. Não queria gritar com ela, foi um momento quente na batalha e voltei-me aos gritos. Lamento que ela estivesse ali», afirmou.
 
«Eu também fui apanha bolas. Respeito-os, mas às vezes a emoção fala mais alto, mas não deve ser dirigido a eles. São todos adolescentes, deslumbrados com a importância do torneio, por partilharem o court com os ídolos. Eu tento falar com eles, antes ou depois dos jogos, dar-lhes alguma lembrança. Sei o quanto isso significa para eles», frisou Djokovic.
 
Mas esta já não é a primeira vez que o tenista pede desculpa aos apanha-bolas pelo seu comportamento. No Open de Miami, o sérvio também assustou um rapaz com os gritos.