Maria Sharapova defendeu-se das acusações de doping, que a suspenderam por 15 meses, numa entrevista, em que reiterou o objetivo de voltar a ganhar um Grand Slam.

A russa voltou à competição recentemente e diz-se pronta para altos voos: «Eu ganhei cinco ‘majors’, mas não escondo que gostaria de ganhar outro e esse é o meu objetivo. Na minha cabeça, penso que ainda não ganhei nenhum para manter essa fome e motivação.»

Alguns atletas criticaram-na pelo uso de meldonium, um medicamento cardiovascular, e Sharapova não gostou e ouvir: «Eu não acho que eles tenham de opinar, eles não têm todas as informações. São o tipo de palavras que aparecem nas primeiras páginas dos jornais, só isso.»

E explicou o que realmente se passou: «Depois de levantar o meu primeiro troféu do Grand Slam, em Wimbledon, fui ver um médico na Rússia. Disse-me que eu tinha certas anomalias no coração e receitou-me meldonium que era normal no país. Continuei a tomá-lo e depois veio a proibição.»

Apesar de o inventor do fármaco, Ivars Kalvins, e de Vladimir Putin, presidente da Rússia, não o considerarem uma substância dopante, a Federação Internacional de Ténis (ITF) e a Agência Mundial Antidopagem (AMA) proibiram o consumo de meldonium, a 1 de janeiro de 2016, por ser um «modulador metabólico» que aumenta o desempenho físico e mental.

Neste momento, Maria Sharapova ocupa atualmente posição 103 do ‘ranking’ WTA.