A 105.ª edição da Volta à França em bicicleta tem início previsto para 7 de julho de 2018, em Noirmoutier-en-l'Ile en Vendée, e foi apresentada nesta terça-feira pelo diretor da prova, Christian Prudhomme.

Entre as novidades divulgadas, a organização revelou que esta possuirá um percurso de 65 quilómetros nos Pirenéus, com uma meta colocada no alto de Portet, assinalando uma subida inédita na competição. «Le Portet é um gigante, um Tourmalet duplo», garantiu Prudhomme. Também o alto de La Rosiere, nos Alpes, será estreante na prova gaulesa.

A extensão total da prova será de 3.329 quilómetros, sendo, por isso, a mais longa desde o ano de 1980.

O número de corredores por equipa foi reduzido para oito, como forma de contrariar o domínio evidenciado pela equipa Sky, encabeçado por Chris Froome, que ambiciona a sua quinta vitória e que colocaria o ciclista a par de nomes como Jacques Anquetil, Bernard Hinault, Eddy Merckx e Miguel Indurain.

As nove primeiras etapas da Volta à França vão ser disputadas em terreno plano, à semelhança de 2015, ano em que a prova partiu da cidade de Utrecht, na Holanda, contando-se um contrarrelógio por equipas de 35 quilómetros, aquando da terceira etapa.

O primeiro grande obstáculo presente na parte inicial da competição estará precisamente situado na etapa 9, que estará marcada para o dia da final do Mundial de futebol, na Rússia, a 15 de julho, esperando-se uma forte componente de ‘pavês’.

A ‘etapa-rainha’ chega à 17.ª etapa, de unicamente 65 quilómetros, sendo, portanto, a etapa em linha mais curta deste século.

Passados dois dias, e mantendo-se a tendência para a redução da quilometragem dos contrarrelógios, a última etapa em montanha abarcará um percurso mais tradicional, passado por Tourmalet e Aubisque.

No dia 21 de julho, no momento da 21.ª etapa, está prevista a consagração, com a habitual chegada aos Campos Elísios, em Paris