Aviso aos adeptos que vêm ao Mónaco ver a final da Supertaça: é melhor prevenirem-se. Calções e chinelos, está bom de ver. O Principado vive por estes dias debaixo de um calor abrasador. Às 19 horas, e apesar do sol já se esconder por detrás das colinas, os termómetros ainda atingem os 30 graus. Durante a tarde, ultrapassam-nos, claro.

É portanto num pedaço de terra sobrepovoado de gente e verdadeiramente a ferver, que o F.C. Porto vai disputar o primeiro troféu europeu da época. O Mónaco, esse, parece estar pronto: à entrada de Monte Carlo uma faixa gigante dá as boas vindas para a final da Supertaça. Ao longo da cidade, sucedem-se bandeiras que anunciam o jogo entre Barcelona e o F.C. Porto.

Indiferentes a isso, os turistas que enchem o Mónaco só têm para já uma intenção: viver por dentro o glamour de um pedaço de terra que é um concentrado de riqueza. Tiram fotos em frente a carros raros, passeiam com admiração ao lado de grandes iates na marina, olham com curiosidade para as lojas de marcas caras e para edifícios de rara beleza arquitectónica.

Nada disto é novo para o F.C. Porto, claro. Os azuis e brancos marcam pela terceira vez presença na final do Mónaco desde a viragem do século, sendo que o cenário se repete a cada vez. Trata-se portanto de um regresso, mas um regresso com a esperança de um futuro mais risonho. De qualquer das formas, o Mónaco, mesmo a ferver, é sempre um bom regresso.