É portanto num pedaço de terra sobrepovoado de gente e verdadeiramente a ferver, que o F.C. Porto vai disputar o primeiro troféu europeu da época. O Mónaco, esse, parece estar pronto: à entrada de Monte Carlo uma faixa gigante dá as boas vindas para a final da Supertaça. Ao longo da cidade, sucedem-se bandeiras que anunciam o jogo entre Barcelona e o F.C. Porto.
Indiferentes a isso, os turistas que enchem o Mónaco só têm para já uma intenção: viver por dentro o glamour de um pedaço de terra que é um concentrado de riqueza. Tiram fotos em frente a carros raros, passeiam com admiração ao lado de grandes iates na marina, olham com curiosidade para as lojas de marcas caras e para edifícios de rara beleza arquitectónica.
Nada disto é novo para o F.C. Porto, claro. Os azuis e brancos marcam pela terceira vez presença na final do Mónaco desde a viragem do século, sendo que o cenário se repete a cada vez. Trata-se portanto de um regresso, mas um regresso com a esperança de um futuro mais risonho. De qualquer das formas, o Mónaco, mesmo a ferver, é sempre um bom regresso.
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