Rosa Mota, campeã olímpica da maratona em Seoul1988, recebeu «com grande tristeza» a notícia da morte de Eusébio. «É uma perda para o país e para o Mundo, porque o Eusébio não era só nosso, era do mundo inteiro», referiu a antiga atleta, em declarações à agência Lusa.

«Dava-me muito bem com ele, dávamos-mos mesmo muito bem, embora nos encontrássemos pouco, por ele estar mais ligado ao futebol e eu mais a outras modalidades, mas quando nos encontrávamos divertíamo-nos», disse Rosa Mota, apontando ainda que o Pantera Negra era um exemplo para os jovens, «não só do futebol mas de todas as modalidades»: «Não basta ter talento, tem de se trabalhar muito, muito, e foi isso que ele fez. Trabalhou muito e conseguiu ser o que é e, além de um grande futebolista, foi um grande homem, pela sua humildade, pela sua simpatia, pelo carinho que tinha pelos outros, pelo respeito. Ele é acarinhado pelo mundo inteiro. Quando ia para fora do nosso país toda a gente gostava de ver Eusébio e cumprimentar Eusébio.»