O paraguaio Nicolas Leoz, antigo presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), morreu esta quinta-feira aos 90 anos, numa clinica em Assunção, no Paraguai.

Presidente da CONMEBOL entre 1986 e 2013, Nicolas Leoz estava a ser investigado por corrupção no âmbito do «Fifagate».

Desde 2015 era alvo de um mandado de prisão internacional emitido pelo tribunal dos EUA, ao abrigo da investigação «Fifagate», por «associação ilícita em gangues organizados, fraude e lavagem de dinheiro».

Todas as notícias internacionais

Nicolas Leoz, que foi vice-presidente da FIFA e homem de confiança do então presidente do organismo Joseph Blatter (1998-2015), era suspeito de receber subornos por troca da atribuição dos direitos de TV de competições organizadas pela CONMEBOL.

Os advogados de Leoz apresentavam a sua idade avançada e saúde frágil – dado que tinha problemas cardíacos, cancro e Parkinson - para tentar bloquear a extradição para os Estados Unidos, que se encontrava pendente nos tribunais paraguaios.

Leoz, que estava em prisão domiciliar numa clínica particular em Assunção, enquanto esperava a justiça decidir o seu destino, morreu de ataque cardíaco, segundo o jornal paraguaio ABC Color.