Terminaram os 90 minutos que o Barcelona tinha para a tal «remontada» por muitos catalães anunciada. O Inter de Milão perdeu em Camp Nou por 1-0 mas a festa continuou a ser «nerazzurri».

Ao soar o apito final, Mourinho festejou efusivamente, relembrando um célebre jogo do F.C. Porto em Manchester, frente ao United. O técnico português entrou dentro das quatro linhas, correu até à bancada onde estavam os adeptos do Inter e elevou os dois braços para o céu. A final da Champions era realidade.

No caminho do luso surge um Valdés indignado, que tenta abordar o treinador do Inter de Milão. Altivo como sempre, Mourinho fez ouvidos moucos aos apelos do guarda-redes do Barcelona, afastado por Silvino após ter tentando impedir os festejos do português.

Não houve espaço para o fair-play nesta noite de glória. Mourinho não quis saber de Guardiola. Festejar era a preocupação. A ele juntou-se Muntari, jogador lançado na segunda parte do encontro para tentar defender a vantagem.

Um abraço sincero entre ambos antecedeu os punhos fechados e elevados de ambos. O Barcelona já era. Segue-se Madrid, o Bernabéu e o Bayern.