Em Espanha gritaram «Mourinho muérete!», mas o ambiente infernal que rodeou o treinador português do Real Madrid no Vicente Calderón está longe de intimidá-lo. Não foi a primeira vez que aconteceu, já foi cantado em jogos em que o Real Madrid não está presente e os adeptos colchoneros não são os únicos. Mourinho, como sempre, sorri e segue em frente.

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«Não tenho problemas com isso, os adeptos do Atlético estavam a perder por 3-1 [referindo-se à primeira mão da Taça do Rei], fazia um frio de morte e às dez da noite aqueles que vieram ao estádio sempre aqueceram. Ficaram até ao fim num jogo morto para eles, por isso são uma claque fantástica», desvalorizou o técnico português, após a vitória sobre o Atlético, na segunda mão.

Mourinho terá, inclusive, desafiado os adeptos para que cantassem mais alto. «O cântico não é um problema, passa aqui e em muitos lados, não é nada», reiterou.

Além do especial, também Cristiano Ronaldo costuma ser visado pelas claques contrárias e ambos já motivaram, inclusive, a criação de movimentos (insultuosos) nas redes sociais.

O treinador do Barcelona, Pep Guardiola, já veio lamentar os cânticos a desejar a morte de Mourinho. «Não o façam», pediu.

Veja a reportagem da Cuatro sobre os cânticos a Mourinho e Ronaldo: