Para evitar mais reacções críticas e futuros mal-entendidos, José Mourinho pede desculpa. Na sequência das declarações à revista «Única», do jornal «Expresso», na semana que antecedeu o F.C. Porto-Chelsea, da Liga dos Campeões, em que o técnico português disse que para se deslocar ao Porto teria de levar guarda-costas como se fosse à cidade de Palermo, Mourinho faz chegar um pedido de desculpa a Carlo Vizinni, presidente da comissão das duas câmaras para as questões regionais e, desde sempre, adepto da equipa de Palermo.
«Lamento saber que o ofendi a si e aos palermitanos com as minhas declarações. Não tive a intenção de ofender e quero pedir desculpas publicamente a si e aos palermitanos. Sinto um grande respeito pelos sicilianos e por todos os italianos em geral», lê-se.
Na mesma carta, Mourinho justifica ainda a comparação que estabeleceu entre as cidades, numa altura em que o ex-treinador dos dragões temia pela sua recepção na Invicta: «Tentei acentuar o paralelo sobre a conduta de outros e não dos seus cidadãos.»