A UEFA dedica nesta segunda-feira especial atenção aos treinadores que já passaram os 100 jogos na Liga dos Campeões e estão em ação na prova durante a semana. E, de caminho, aproveita para esclarecer a polémica da placa levantada por José Mourinho. Diz o organismo que não existe nenhum objecto de «reconhecimento formal» do marco.
O caso foi levantado quando o treinador português agradeceu a «bonita placa» que a UEFA lhe tinha dado por ter chegado ao marco de 100 jogos, percebendo-se depois que afinal não tinha recebido qualquer placa. Aitor Karanka, seu adjunto no Real, veio depois dizer que Mourinho achava mesmo que teria uma placa, porque um ou outro treinador lhe disse que tinha recebido.
Agora percebe-se que esse treinador foi Alex Ferguson, o único que terá recebido a tal placa. «A UEFA não tem reconhecimento formal para jogadores e treinador por atingirem marcos de golos ou jogos nas competições de clubes. A única exceção foi Alex Ferguson, presenteado com uma marca simbólica de reconhecimento em 2004 por se ter tornado no primeiro treinador a atingir 100 jogos na Liga dos Campeões», explica o organismo em comunicado.
De caminho, a UEFA diz que poderá mesmo vir a criar a tal placa, ou medalha, ou coisa que o valha. «Como vários outros treinadores chegaram entretanto aos 100 jogos, o presidente da UEFA anunciou que irá considerar uma proposta para ser submetida ao Comité Executivo da UEFA para a criação de um reconhecimento formal nestes casos. Isto pode incluir também reconhecimento para os jogadores que alcancem marcas similares», diz uma nota no artigo dedicado aos treinadores centenários no site oficial da UEFA.