Se fosse segundo classificado no Grupo F, Portugal seria nesta altura o terceiro melhor segundo e estaria no play-off de apuramento para o Mundial 2014. Mas estas contas ainda têm muitas variáveis.

Primeiro o pressuposto fundamental: os oito melhores segundos classificados jogarão um play-off, quem for melhor apura-se. Só o segundo classificado com menos pontos fica afastado desta última oportunidade de conseguir um lugar no Brasil 2014.

Uma vez que existe um grupo apenas com cinco seleções, está definido que para efeitos de apuramento do melhor segundo classificado não são tidos em conta os resultados com o último de cada grupo. Confuso? Nem por isso. Pense assim: os jogos de Portugal com o Luxemburgo neste momento não contam. E o mesmo sucede nos restantes grupos.

No Grupo I contam todos os resultados, uma vez que aí só estão cinco seleções. Todos os outros têm seis.

Com jogos por fazer, muita coisa pode mudar. A começar por quem será o segundo classificado e a terminar no último de cada grupo. Quer dizer, em alguns já é possível perceber como terminará. Mas na maioria não. Em setembro as coisas ficarão mais claras.

Por agora, se Portugal fosse segundo (não é, ocupa a primeira posição, embora com mais dois jogos do que a Rússia) seria o terceiro melhor, com onze pontos, sete jogos e 10-5 em golos. Melhores só Croácia (13 pontos, em sete jogos) e Grécia (13 pontos em seis jogos). A França tem o quarto melhor segundo lugar, com dez pontos em 5 jogos.

Abaixo Hungria (8 pontos em seis jogos), Bulgária (7 pontos em seis jogos), Áustria (7 pontos em seis jogos) e Albânia (7 pontos em seis jogos). A Inglaterra tem neste momento o pior segundo lugar, com seis pontos em seis jogos. Mas ainda pode ser primeira.

O que pode suceder?

Como reconhecia Paulo Bento na conferência de imprensa depois do jogo com a Rússia, ainda há muitas variáveis em aberto. Mas é quase certo que se Portugal vencer Irlanda do Norte e Israel não será o pior segundo. Nesse cenário (com o Luxemburgo em último) terá somado 17 pontos. Pode suceder que no grupo H a Inglaterra chegue aos 18 pontos e Montenegro e Ucrânia fiquem com 17. Mas face ao equilíbrio que se tem registado, é pouco provável que isso suceda.