Apesar de precisar de vencer, a equipa de Carlos Queiroz não alterou a forma de jogar. Voltou a apresentar o mesmo bloco defensivo compacto que utilizou no jogo contra a Argentina. Talvez não esperasse uma Bósnia tão determinada. A verdade é que os europeus tiveram mais de 60 por cento de posse de bola, valores que estiveram bem mais altos no fim da primeira parte.
O Irão via a Bósnia a chegar à sua área e tentava travar um irrequieto Dzeko, tarefa que se mostrou extremamente difícil. Aos 18 minutos, o bósnio, ainda de fora da área, dominou a bola e, apertado por dois defesas, rematou cruzado, de longe, batendo Haghighi.
O Irão podia ter chegado ao golo logo na resposta, mas o remate de Masoud Shojaei encontrou a trave.
A resposta iraniana foi sol de pouca dura e o intervalo chegaria com o merecidíssmo 1-0 para a Bósnia.
Na segunda parte, a Bósnia continuou a atacar mais e Pjanic fez o 2-0, o que parecia deitar por terra as esperanças iranianas.
Queiroz mexeu um pouco na equipa, mas o resultado pesado parecia difícil de rebater. Aos 82 minutos, o golo de Reza, o único do Irão neste Mundial, parecia poder relançar o jogo, mas Vrsajevic matou o encontro no minuto seguinte, ao fazer o 3-1.
Ambas as equipas terminaram assim o percurso no Mundial, mas com balanços diferentes. A Bósnia, na primeira experiência na prova, fechou com uma vitória. A muralha iraniana, não só abriu brechas, como quase não conseguiu criar perigo, saindo do Brasil com apenas um ponto e um golo marcado.