* Enviado-especial

A fazer companhia a Joachim Löw, na sala de imprensa do Mineirão, esteve o defesa Jerome Boateng. E a expressão «fazer companhia» é rigorosa, porque as declarações monocórdicas e tímidas do defesa do Bayern pouco mais fizeram do que ecoar as ideias do seu treinador. Isso viu-se em especial quando, depois de ter repetido à exaustão a ideia de que a equipa «tinha de estar cem por cento concentrada e resolver os problemas coletivamente», abordou também a invulgar quantidade de faltas durante o Brasil-Colômbia: «Concordo com o que diz o nosso treinador, ainda não se tinha visto um jogo assim neste Mundial. O que aconteceu foi para lá do aceitável», assentiu.

Já a curiosidade de ter pela frente Dante, seu habitual companheiro de defesa no Bayern Munique, mereceu de Boateng uma resposta mais desenvolvida: «É simultaneamente uma vantagem e uma desvantagem para qualquer um dos lados. Ele conhece-nos bem, nós sabemos bem a sua maneira de jogar. É a primeira vez que vamos estar em lados opostos, e isso cria alguma expetativa. Claro que voltaremos a ser amigos, mas só quando acabar», concluiu.