Klinsmann e Löw: «Somos amigos, mas temos os telefones desligados»

Jürgen Klinsmann reconhe que a Alemanha é claramente superior aos Estados Unidos, em todos os domínios, mas ainda assim acredita que é possível bater a «Mannschaft» esta quinta-feira no Arena de Pernambuco e seguir para os oitavos de final. Quantos às suspeições de um possível resultado combinado que apuraria as duas seleções tendo em conta a amizade entre os dois treinadores, Klinsmann garante que tanto ele como Löw têm os telefones desligados.

«Sim, é possível vencê-los. Somos capazes de vencer a Alemanha. Este Campeonato do Mundo está cheio de surpresas. Queremos ser uma dessas surpresas», destacou o treinador alemão na conferência de antevisão do jogo dos adversários de Portugal no Grupo G do Mundial.

Com uma vitória, os Estados Unidos até podem qualificar-se como primeiros do grupo, mas Klinsmann reconhece que o adversário está noutro patamar. «Eles estão entre os quatro que vão lutar pelo título. Nós somos uma seleção que vai passo a passo. Queremos ficar, pelo menos, entre os dez primeiros», acrescentou.

Um empate permite à Alemanha e aos EUA seguir em frente, qualquer que seja o resultado entre Portugal e Gana. Além disso, é pública a amizade entre Klinsmann e Joachim Löw reforçada no Mundial-2006 quando Klinsmann foi adjunto de Löw. Ingredientes suficientes para surgirem suspeições. «Temos uma relação mais do que profissional, somos amigos. Nascemos na mesma região do país, temos uma forma muito parecida de pensar. Mas neste campeonato estamos concentrados nos nossos trabalhos e deixámos os nossos telefones desligados. Daqui a três semanas, quando o Mundial acabar, voltaremos a conversar. Com certeza, vamos tomar um bom café expresso», referiu.

No jogo frente à Alemanha, Klinsmann deverá apostar no mesmo onze com que empatou frente a Portugal, uma vez que o avançado Altidore ainda não terá recuperado da lesão que sofeu no primeiro jogo frente ao Gana.