Depois da merecida experiência em Itália (onde não se deu assim tão mal, diga-se), decidiu regressar aos Estados Unidos para ser um indiscutível na selecção. E, na verdade, conseguiu-o, dado que, na ausência de Donovan, é uma espécie de referência-maior desta equipa. Nascido em Princeton, o filho do treinador Bob Bradley cresceu para o futebol na conhecida IMG Soccer Academy da Flórida e foi aí que o talento começou a sobressair. Depois disso, foi saltando de clube em clube, autêntico globetrotter que já correu meio-Mundo com apenas 26 anos.

Ora, Bradley trata-se de um médio-centro bastante completo, tanto do ponto de vista físico como tático. Organizador de jogo nato, é ele quem pauta os ritmos do meio-campo norte-americano, aparecendo no esquema de Klinsmann enquadrado entre o meio-campo defensivo e a dupla atacante. Com boa leitura e visão de jogo, mostra ainda disponibilidade para recuar e ajudar a defender. Joga sempre de cabeça levantada, com grande carácter e braveza, não virando costas ao trabalho e aparecendo algumas vezes em zona de assistência/finalização. Se os States brilharem no Brasil, é bem provável que ele tenha uma quota-parte de responsabilidade.