São os primeiríssimos vislumbres das opções do selecionador nacional.

Ao terceiro dia de preparação para o Mundial 2018 e ainda com muita gente por chegar (Rui Patrício, Gelson Martins, Bruno Fernandes, Mário Rui, João Moutinho, Gonçalo Guedes e Cristiano Ronaldo) foi possível ver, nos 15 minutos abertos à comunicação social, a equipa dividida em setores.

Naquele período, a defesa separou-se do resto. Juntaram-se laterais e centrais e ainda o médio-defensivo, em metade do campo. Ora, com Raphael Guerreiro ausente por estar com febre e Mário Rui ainda por integrar, o primeiro jogador a ocupar a lateral-esquerda foi Ricardo Pereira. É certo que ainda nesse pequeno período também Cédric treinou no lado canhoto da defesa, mas foi o lateral que o Leicester contratou ao FC Porto que esteve ali inicialmente.

Ao meio, as primeiras duplas de centrais foram Pepe e Rúben Dias, que completavam o quarteto defensivo com os dois laterais. José Fonte e Bruno Alves estavam, por assim dizer, como adversários a trocar bola e a lançá-la contra os outros, enquanto William Carvalho colocou-se à frente da linha de quatro. Depois, William deixou aquela metade do campo e juntou-se a restantes médios, extremos e avançados.

Com Danilo fora do Mundial por lesão, William é o único médio-defensivo de raiz, portanto a pergunta sobre quem o pode substituir em campo em caso de necessidade é uma das questões em torno da equipa.

Pois bem, neste terceiro dia essa escolha caiu em Adrien. 

Repita-se, no entanto, que estes são apenas indícios, pistas, pois a duração do período de treino aberto, os pouquíssimos dias que a seleção leva de preparação e a ausência de vários jogadores não permite que haja conclusões maiores, muito menos definitivas.