O Mundial arranca esta sexta-feira para Espanha, no pontapé de saída frente a Portugal. Este poderá ser o último Campeonato do Mundo para Iniesta, mas o médio espanhol não quer sentir-se condicionado pelo possível adeus.

«É tudo especial e diferente por isso mesmo, mas tento que a minha cabeça não pense nisso e que o encare como se fosse o primeiro», disse à Marca, referindo que o desejo é dizer adeus da melhor maneira: «Sabemos que é difícil, mas a nossa intenção é fazer algo grande.»

Ainda assim, Iniesta recordou que o Mundial 2014 foi uma «deceção brutal» e comprovou que «se no futebol não se está a 100 por cento, qualquer um pode pregar um susto». «Qualquer equipa te pode ganhar, sobretudo numa prova como o Mundial», reforçou.

Nesse sentido, o médio que deixou o Barcelona no final da época para rumar ao Japão, não quis dizer se Espanha surge na Rússia melhor do que apareceu no Brasil.

«Não sabemos porque ao fim ao cabo o resultado final é que dirá tudo. O desporto é assim. Se as coisas não correrem bem, diremos que não estávamos bem. O futebol é assim. É um conjunto de coisas e o resultado é que ditará as opiniões. Antes do Mundial do Brasil achávamos que estávamos bem e não se confirmou. Não fizemos bem as coisas. Agora penso que chegamos da melhor maneira, mas há que o demonstrar em campo.»

É isso que Iniesta quer fazer na estreia da prova, frente à seleção portuguesa, ainda que não preveja um jogo fácil.

«Temos de encarar este jogo como é: um encontro muito complicado. Portugal sempre nos complicou as coisas e é difícil ganhar-lhes. Além disso, temos de dar ainda mais importância a este jogo por ser o primeiro, ainda que na África do Sul tenhamos perdido e depois acabámos por ser campeões. Tentaremos conquistar estes três pontos. Uma vitória vai dar-nos mais tranquilidade.»