Colin Smith diretor de competições e eventos da FIFA fez esta sexta-feira uma avaliação de vários aspetos que têm marcado a o Mundial e mostrou-se satisfeito com o nível de competitividade que o torneio tem mostrado, apesar dos casos de jogos em que equipas foram assobiadas pelos adeptos por terem demonstrado pouca vontade de vencer.

«Ninguém quer perder, nenhuma equipa, nenhum treinador», defende o responsável, abordando casos como os do França-Dinamarca e Japão-Polónia, em que as equipas pareceram ter assinado um pacto de não-agressão, e dizendo que esses foram «casos isolados.»

«Sim, aconteceu isso nos últimos minutos de alguns jogos, mas porque os resultados serviam para essas equipas. Nós acreditamos que os adeptos pagam bilhete para verem jogos competitivos. E é isso que estamos a assistir aqui», continuou.

Ora, uma das possibilidades que tem sido defendida por algumas pessoas para que evitar este tipo de situação é sortear os oitavos de final, ao invés de ter o cruzamento dos grupos já pré-definido antes do início da competição.

Colin Smith, porém, diz que essa opção não é viável por «dificuldades logísticas», relacionadas com o planeamento das deslocações de adpetos e equipas, além do facto de as equipas dos diferentes grupos terem tempos de descanso muito distintos.

O mesmo responsável falou também do apuramento do Japão que se tronou a primeira equipa apurada pelo número de cartões amarelos, depois de ter ficado empatado com o Senegal em pontos e golos marcados e sofridos, garantindo que a decisão tomada para este Mundial será avaliada no final da competição.

«Tudo o que nós queremos é que as vagas sejam definidas dentro de campo. O Fair-play é um pilar da FIFA, é algo em que nós acreditamos, por isso introduzimos este critério para este Mundial e estamos satisfeitos com isso, mas no final vamos avaliar», concluiu.