A conquista do título mundial é também o triunfo de uma França multicultural, como salientou no final Adil Rami, defesa da seleção gaulesa.

«Não me atrevo a imaginar o que está a acontecer em França. Temos um país que tem sofrido muito. Sou francês de origem marroquina e tenho orgulho disso, orgulho de mostrar que não sou um bandido, orgulho de dar ao meu país uma alegria destas. Gosto da França. Estou muito feliz por todos. Este país merece isso. Hoje, todos estão a festejar, mas tornar-se campeão mundial no desporto mais popular do mundo não é fácil. Isso requer muito sacrifício, muito trabalho», afirmou o defesa-central do Marselha.

Por sua vez, Olivier Giroud, avançado que não fez qualquer golo neste Mundial, destacou a importância do título coletivo: «Celebrámos no balneário com o presidente da França, Emmanuel Macron, que esteve presente, tal como Vladimir Putin e também a presidente croata, que quis dar-nos os parabéns. Estamos em euforia. No fim do jogo, lembro-me de correr, abraçar o Rami e atirámo-nos para o chão. É algo extraordinário. Escrevemos uma bela página.»