Juan Carlos Osorio assumiu neste domingo, depois de o México vencer a Alemanha, que o plano de jogo com a atual campeã do Mundo estava delineado há... meio ano.

«Desenhámos um plano há cerca de seis meses, que tivemos de alterar devido às lesões de alguns protagonistas, mas a ideia sempre foi ter jogadores mais rápidos pelas alas», disse, justificando a aposta em Lozano, autor do golo da vitória.

«Hoje, decidimo-nos por Hirving [Lozano], que é o jogador mais rápido que temos, e por um médio com capacidade para chegar à área, como é o caso de Miguel Layún e penso que, na primeira parte, tivemos uma boa ligação, conseguimos ataques rápidos e tivemos muitas opções reais para marcar golos. Como todo o respeito, acho que fomos superiores na primeira parte», defendeu o técnico.

Mostrando que trazia mesmo a lição bem estudada, Osorio assumiu que até preparou a equipa para terminar com três centrais, porque já previa aposta na entrada de um segundo avançado alemão. «Na segunda parte, sabíamos que a Alemanha iria fazer alterações para tornar a equipa mais ofensiva, nomeadamente com a entrada do Mario Gómez, pelo que ontem [no sábado], treinámos para acabar com uma defesa a três, mais dois médios, dois por fora e dois por dentro. Com os três da frente, quase chegámos ao segundo golo».

O selecionador disse ainda que era tempo de «celebrar, responsavelmente» para depois «recuperar bem e preparar o próximo jogo». 

Orgulhoso, Osorio declarou ainda ter cumprido a promessa de «jogar pelo amor de ganhar e não pelo temor a perder». «Tivemos a coragem de jogar quando pudemos e, também quando foi preciso, defender como se estivéssemos a defender a vida», concluiu.