Carlos Queiroz diz que viveu um jogo muito especial no reencontro com Portugal que aconteceu nesta segunda-feira em Saransk, mas lamenta a falta de reconhecimento de jogadores com quem trabalhou desde muito cedo.

«Hoje, quando estava no banco a ouvir os hinos tive um sentimento muito especial. Tenho 36 anos de carreira e 20 dedicados àquelas duas seleções. Oito pelo Irão e 12 por Portugal. Por isso, foi um jogo muito especial para mim.»

«Tive a ocasião de ser cumprimentado por grandes amigos com quem trabalhei, o Fernando Santos, o Carlos Godinho e mais um par de jogadores, o Adrien [pausa]... não me lembro de mais nenhum. Mas lembro-me de todos os jogadores brasileiros e espanhóis com quem trabalhei e que quando jogo contra eles me vêm cumprimentar. Lembro-me bem disso. E depois de ter trabalhado 12 anos na seleção de Portugal… Ah, desculpem o Bruno Alves também me veio cumprimentar. Ele o Cédric e o Beto. Alguns deles começaram a trabalhar comigo quando tinham 17 ou 18 anos e passaram por mim... Outros, com quem trabalhei algum tempo vieram abraçar-me e é muito bom sentir isto no futebol.»