Após vários avanços e recuos ao longo da história, Carlos Queiroz está há oito anos à frente dos destinos da seleção do Irão e, confirmou que recebeu uma proposta para continuar mais seis meses no cargo, ainda que não tenha deixado clara qual vai ser a sua decisão.

«Posso confirmar que recebi uma proposta para estender o meu contrato por mais seis meses, mas agora não é tempo para falar do meu futuro», referiu apenas.

Antes disso, porém, o técnico português tinha falado em forma de balanço não só da participação no Mundial da Rússia, mas dois anos que leva no cargo.

«Estou muito orgulhoso dos meus jogadores. Tinha muitas coisas para lhes dizer, mas só me ocorreu dizer a palavra mais preciosa que existe: obrigado. Obrigado por me terem trazido até aqui. Essa é a palavra que mostra mais gratidão por aquilo que eles fizeram pelo país e pelo povo iraniano. Muitos diziam que vínhamos ser o bombo da festa deste grupo e mostrámos ao que viemos. Por isso, quero agradecer aos meus jogadores e ao meu staff pelo que fizeram», referiu.

Prosseguindo, Queiroz fez um balanço mais geral e explicou como se inspirou nos forcados portugueses para trabalhar a equipa do Irão. «Há oito anos que tento juntar o espírito de sacrifício dos pegadores de touros da cultura portuguesa, que se unem para dominar um animal que é mais forte, à bravura do povo iraniano. Estes anos que fiquei no Irão devem-se, em 90 por cento aos jogadores e à forma como trabalham», finalizou.