Gonçalo Guedes faz parte da lista final de Fernando Santos para o Campeonato do Mundo de 2018. O jogador de 21 anos considera que a mudança para o Valência foi decisiva para estar nos eleitos de Portugal.

«Vir para o Valência foi decisivo para mim. Em Paris não estava a jogar e precisava de ter minutos, de sentir que podia dar algo mais ao clube em que estava. A seleção é também um grande prémio para todos os que estiveram ao meu lado. Sem o Valência, não teria sido possível. Agora espero apresentar-me bem no Mundial», começou por dizer, em entrevista à Marca.

Portugal está inserido no grupo B juntamente com Espanha, Marrocos e Irão. O extremo formado no Benfica anteviu um grupo complicado e deixou elogios aos adversários.

«Todas as equipas têm grandes jogadores. Não é só a Espanha que tem uma boa equipa. Em Campeonatos do Mundo temos de estar bem em todos os jogos, não há opção de falhar. Devemos estar no nosso máximo», atirou, antes de frisar que o primeiro jogo não é decisivo.

«O jogo com a Espanha é importante para as duas equipas, mas não acredito que seja decisivo. Obviamente que é importante começar bem, ter uma dinâmica boa. Porém, não considero decisivo. Com um empate as duas equipas podem pensar em passar, mas queremos ganhar.»

Questionado sobre até onde poderá ir Portugal na competição, Gonçalo Guedes aponta como objetivo superar a fase de grupos.

«O primeiro objetivo será sempre superar a fase de grupos. Durante este tipo de competições acontecem muitas coisas. Se começares a pensar mais à frente, as coisas podem não sair bem. Primeiro temos de passar a fase de grupos, o que não será fácil. Teremos de estar ao nosso melhor nível, explorar os nossos pontos fortes e aproveitar as debilidades dos nossos rivais», explicou.

O internacional português destacou «a união e o esforço do grupo» como pontos fortes da seleção nacional e considerou que a «equipa das Quinas» é mais respeitada desde a conquista do Euro 2016.

«Agora respeita-se mais Portugal e esse respeito foi ganho com o Campeonato da Europa. Ainda assim, toda a gente sabe que não somos a seleção favorita a ganhar o Mundial. Há outras mais fortes, com ligas mais potentes e isso ajuda muito as seleções», atirou.

Gonçalo Guedes prepara-se  para disputar o primeiro Mundial da sua carreira.