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Dia 10, para já, marcado pela gigantesca bronca na delegação francesa e pela não menor surpresa do segundo passo em falso da Itália. Esta é também uma jornada importante para a definição das classificações no grupo G, de Portugal, com o Brasil, ultra-favorito, a ter pela frente a Costa do Marfim, com os portugueses todos a apoiar a selecção de Dunga.

Brasil-Costa do Marfim (19h30):

Este Brasil adungado, como dizem no Brasil, ganha todas as competições em que entra e nem assim convence. O problema só pode ser do seleccionador ou dos adeptos. Para já, o empate da Itália serve de aviso. Depois da conquista da Copa América e da Taça das Confederações, os pentacampeões mundiais entraram com uma vitória anémica diante da Coreia do Norte: 2-1.

Carlos Dunga continua a não abdicar do rígido trio do meio-campo, com Elano, Gilberto Silva e Felipe Melo, mesmo em jogos de menor grau de dificuldade. Perante os monstruosos marfinenses, estes médios serão importantes, com certeza, mas Kaká, Robinho e Luís Fabiano terão também de fazer muito mais do que no primeiro jogo.

Portugal estará muito atento e a fazer contas. Depois, só tem de cumprir a obrigação e derrotar a Coreia do Norte.

Eslováquia-Paraguai, 0-2:

Antes, o Paraguai assumiu a liderança do Grupo F, após vencer a Eslováquia por 2-0, neste domingo, no arranque da segunda jornada. Com quatro pontos, a selecção sul-americana mostrou que o empate com a Itália na ronda inaugural não foi por acaso e que está determinada a seguir em frente na prova.

Crónica do jogo

Um grande golo de Vera, médio que alinha nos mexicanos do Atlas, aos 27 minutos abriu caminho, de trivela, à vitória do Paraguai, num jogo de sentido único. Riveros, a quatro do fim, garantiu a justiça do resultado, num lance em que o benfiquista Cardozo ficou queixoso do pé esquerdo.

Itália-Nova Zelândia, 1-1

Raras vezes neste Mundial alguma equipa terá sido tão favorita: a Itália surgia no papel como infinitamente melhor do que a Nova Zelândia, mas no futebol isso não chega para alguém chegar à vitória. A actual campeã do mundo repetiu o empate sofrido diante do Paraguai (1-1), graças a um penalty duvidoso convertido por Iaquinta, depois de entrar em desvantagem logo aos 7 minutos.

Sem Totti e Del Piero, Marcello Lippi ainda não encontrou um fantasista capaz de jogar e fazer jogar a equipa com a qualidade dos antecessores. A Nova Zelândia continua a fazer História: e vão dois pontos consecutivos, com tudo em aberto para a decisão da última jornada, com o Paraguai.

Crónica do jogo

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