O presidente do San Lorenzo, Matías Lammens, defende que seja escolhido um árbitro sul-americano para a final do Mundial de Clubes frente ao Real Madrid. Isto porque facilitaria a comunicação e porque este perceberia a natureza mais física do futebol argentino. No entanto, também lhe agrada a possibilidade de ser nomeado alguém de território neutro: «Na verdade, parecia-nos mais lógico um árbitro de outro continente. A FIFA irá analisar o tema. Nós tentaremos influenciar, mas será difícil. Seria justo escolher um europeu. Por que não um sul-americano? Um neutro? Sim, veríamos com bons olhos um africano.» 

Enquanto Lammens mostra preocupações em relação à arbitragem - embora diga que confia nela - os espanhóis concentram-se na dureza do jogo sul-americano. «Não creio que seja [um jogo] violento, nenhuma das duas equipas tem de preocupar-se», disse o presidente do clube argentino ao «As», acrescentado, perante a insistência do jornalista: «Em qualquer caso, o San Lorenzo deve preocupar-se com Pepe.» 

Apesar da diferença de orçamentos - 540 milhões de euros do Real Madrid/«por volta de dez milhões do San Lorenzo» - Lammens acredita que o conjunto sul-americano pode fazer frente aos merengues: «O mais atraente que este desporto tem é que, às vezes, o mais débil pode vencer o mais poderoso e isso vai motivar os jogadores do San Lorenzo.»