Reina Bonta formou-se em cinema na universidade de Yale, já se estreou como realizadora, pelo caminho tornou-se a primeira filipina a jogar no campeonato brasileiro e chegou à seleção de origem do seu pai, que por sinal é o procurador-geral da Califórnia.

Tal como a maioria das jogadoras das Filipinas, que se estreiam em Mundiais e nesta terça-feira venceram a Nova Zelândia, Bonta nasceu nos Estados Unidos. O pai é de origem filipina, a mãe tem raízes em Porto Rico – e também tem uma carreira política, como deputada na Califórnia.

Reina, defesa-central de 24 anos que ficou no banco nesta terça-feira, decidiu seguir um percurso académico ligado ao cinema que já a levou a trabalhar em produção de séries e também a realizar o seu próprio filme, uma curta metragem. Mas manteve sempre o foco no futebol. E quando em 2022 recebeu um contacto para representar a seleção das Filipinas, nem hesitou.

Em março deste ano, deu mais um passo pouco comum. Deixou o futebol nos Estados Unidos e rumou ao Brasil, para representar o Santos que já foi de Pelé e de Neymar. Cá está a ligação para uma alcunha apropriada: ReiMar.

Este perfil foi escrito no âmbito da Guardian Experts' Network, que tem o Maisfutebol como representante português.