Após a conquista do Mundial de Futsal, Ricardinho lembrou que há seis meses estava numa cama de hospital e que trabalhou para estar presente na Lituânia.

«No meu caso pessoal, foi uma batalha brutal e individual. Há seis meses, estava numa cama de hospital, a sofrer a minha pior lesão de sempre, uma cirurgia brutal. Já chorei tudo, já não saem mais lágrimas. Seis meses depois, levantar juntamente com estes grandes campeões a taça do mundo é brutal», referiu, em declarações reproduzidas pela Lusa.

O internacional português, eleito o melhor jogador da prova, lamentou o facto de apenas ter conquistado a Taça de campeão do mundo por uma vez ao longa da carreira. 

«Tenho pena de só ter conseguido uma [taça de Mundial]. Na Colômbia, sentimos o amargo de não termos conseguido nenhuma medalha e, agora, queríamos sentir o doce. Estamos de parabéns. Vamos dar ainda mais alegrias a toda a gente», garantiu.

Ricardinho destacou, por fim, o que Portugal alcançou, três anos após a conquista do Campeonato da Europa.

«É incrível este feito. Mostrámos que, além de sermos campeões da Europa, queríamos mais. Queríamos uma medalha, como dissemos desde o princípio, mas, quando conseguimos chegar à final, fomos uns guerreiros incríveis», concluiu.