* com Nuno Travassos

Guilherme Oliveira chegou, esta temporada à equipa B do Sporting, depois de fazer a formação no clube. Fez apenas um encontro na baliza leonina, mas o percurso até então deu-lhe a oportunidade de concretizar o sonho de estar no Mundial de Sub-20. 

«É um orgulho fazer parte deste lote de convocados. Qualquer jogador quer estar num Campeonato do Mundo e eu não fujo à regra. Ter essa oportunidade é fantástico, agora quero responder à altura», começou por dizer ao Maisfutebol, o guardião que tem como ídolo Rui Patrício.

«Pelo que é enquanto jogador e como pessoa. Além disso, estou a fazer o percurso semelhante ao dele. Comecei nos escalões de formação do Sporting, cheguei à Seleção e gostava de lhe seguir o resto dos passos. É titular no Sporting e na Seleção», admitiu.

Com esse desejo, apesar de ser o menos internacional dos três guarda-redes, Guilherme Oliveira acredita que está «em igualdade» com Tiago Sá e André Moreira e que pode ser escolhido para a baliza de Portugal.

«Se fui chamado é porque tenho o meu valor, todos temos. E depois o mister saberá quem é o melhor, naquele momento, para ser titular», disse, para justificar: «É verdade que só fiz um jogo, mas é normal na mudança de escalão. No último ano de juniores somos os mais velhos, no primeiro de seniores os mais novos. Não é fácil, mas trabalhei para ter mais oportunidades.»

Na Nova Zelândia é por isso que vai continuar a lutar, mas não só: «Todos queremos levar o nome de Portugal o mais longe possível. Pensamos não só a nível individual, mas também, e muito mais, a nível coletivo. Portugal já levantou o troféu e inspiramos-nos nisso para fazer as coisas bem.»

Por isso, e porque todas as seleções começam do zero, Guilherme Oliveira não aponta nenhuma equipa como favorita: «A França, que é campeã em título, não está presente. Isso diz muito da surpresa que estes campeonatos podem ser. As equipas vão todas à procura do mesmo e nas mesmas condições, por isso qualquer uma pode vencer.»

Quanto aos adversários da fase de grupos, Senegal, Colômbia e Catar, além dessa confiança, há respeito. «Fizeram uma ótima qualificação. São adversários muito fortes, com os quais teremos de ter muito cuidado e funcionar bem como equipa.»