António Oliveira escreve o prefácio do livro «Os meus segredos», de Jardel. Mas há mais depoimentos.

Comparar Jardel com os maiores

Na abertura do livro, Oliveira, o treinador que o lançou na Europa, compara Jardel aos melhores. Não na arte do drible, do livre directo, do passe magistral, mas naquilo em que ele é bom: a fazer golos.

Nesse capítulo, afinal um dos mais delicados do futebol, Jardel pode comparar-se com os melhores, diz Oliveira. O seleccionador nacional dá nomes: Maradona, Eusébio e Cruijff.

Mais à frente, no livro, o jogador deixa clara a admiração pelo treinador. Apesar de Oliveira ter começado por deixá-lo no banco. Vezes de mais, para o gosto de Jardel, que ainda hoje está convencido de que se tratava de uma estratégia com um só objectivo: irritá-lo, para que entrasse e descarregasse a fúria na baliza do adversário. Resultou, confessa o jogador.

Scolari, seleccionador brasileiro, fala de Jardel como um dos melhores do Mundo dentro da área. Enfim, um dos melhores do mundo, mas não um dos melhores do Brasil, a julgar pelas últimas convocatórias.