Aterrou esta quinta-feira em Portugal o troféu de campeão do mundo, como parte de uma escala da digressão internacional que promove o evento no Qatar, mas a estadia será apenas por um dia.

No Aeródromo de Figo Maduro, o antigo médio Gilberto Silva, exibiu e reergueu a cobiçada taça, que conquistou enquanto jogador ao serviço da seleção do Brasil no Mundial Coreia do Sul/Japão2002.

«É sempre uma emoção muito grande tocar na taça», assumiu, acrescentando que esta lhe «traz muitas lembranças boas da conquista de uma vida».

O troféu aterrou na capital portuguesa, oriundo da Tunísia, por volta das 10h00, a bordo de um Airbus A320 especialmente decorado para o efeito, e vai rumar a Espanha pela madrugada.

O objeto já passou por 19 dos 51 países e territórios previstos, tendo começado em 19 agosto a atual visita aos 32 países que vão participar no evento do Qatar.

«Quem sabe se teremos um Brasil-Portugal. Seria maravilhoso porque são duas grandes seleções, que têm grandes jogadores. Já enfrentei Portugal algumas vezes e sei o quanto é difícil. Se isso acontecer, vai ser muito difícil para o Brasil. Acredito que também para Portugal, mas um belíssimo jogo para todos nós, amantes do futebol», disse ainda Gilberto Silva, que anteviu a participação da seleção canarinha.

«A expectativa [para uma fase final de um Mundial de futebol], como brasileiro, é sempre muito alta, mas muitas vezes frustramo-nos», admitiu.

O troféu tem 36,5 centímetros de altura, com duas figuras humanas a segurar o globo, e um peso em ouro de 6,142 quilos, assente numa base de mineral malaquita, em tons verdes.