Andre Carrillo foi o «Homem do Jogo» no adeus do Peru ao Mundial. O jogador que o Benfica emprestou ao Watford na última época abriu caminho à vitória da seleção sul-americana sobre a Austrália (2-0), mas no final do encontro apontou para voos mais altos, tanto individual como coletivamente.

«Fiz bons jogos, mas posso dar um pouco mais, como já conversei com o selecionador. E se joguei bem é também graças aos meus colegas. Temos um grupo excelente. Trocava as minhas boas exibições pelo apuramento. Não ficámos contentes, mesmo sabendo que o povo peruano está feliz. Vamos continuar a trabalhar», disse Carrillo.

O extremo destacou a confiança dada pela equipa técnica e pelos colegas, que o têm desafiado a assumir maior destaque: «Pediram maior protagonismo e foi isso que tentei, ter uma importância crescente.»

Carrillo defendeu ainda que «nenhum adversário foi superior» ao Peru, e espera que a sua seleção aproveite este regresso ao Mundial, 36 anos depois, para sair fortalecida.

«Fizemos jogos muito bons, merecíamos muito mais. Ficamos com raiva por não passar, pois tínhamos essa ambição. Sabíamos que ia ser complicado, mas mostrámos um nível bastante alto. Fica um sentimento de amargura, pois fomos superiores à Dinamarca e mesmo em alguns momentos do jogo com a França», afirmou.