Em iniciativa lançada pelo «Guardian», e que conta com a participação do Maisfutebol, foi preparado um «mini-guia» dos grupos do Mundial2018, no qual os textos de cada seleção foram, salvo algumas exceções, elaborados por jornalistas desses mesmo países. Aqui a apresentação do Irão, por Behnam Jafarzadeh (Varzesh 3):

A seleção iraniana nunca tinha disputado dois Mundiais consecutivos, e esta foi a caminhada mais tranquila para uma fase final. A seleção orientada por Carlos Queiroz foi a primeira formação asiática a garantir o apuramento, e conseguiu-o com uma memorável sequência de doze jogos sem sofrer golos. A principal faceta da seleção de Queiroz é um futebol reativo, sustentado numa linha defensiva recuada, à procura de rápidos contra-ataques. No entanto, nos recentes particulares com Rússia, Panamá e Venezuela, o Irão jogou de forma diferente: a pressionar os adversários em zonas mais adiantas, com uma postura mais agressiva.

Apesar do temperamento e petulância, que nos últimos anos geraram várias polémicas aparentemente sem sentido, Queiroz é muito popular no Irão, por força dos resultados e exibições da seleção. Muitos acreditam que ele deu um verdadeiro carácter à equipa.

A seleção tem muitos jogadores que atuam na Europa, e a tendência de Queiroz é apostar em elementos que jogam fora do Irão. Jogadores como Ehsan Haj Safi, Kaveh Rezaei e Ramin Rezaeian deixaram o país na esperança de aumentar as possibilidades de representar a seleção.

Em traços gerais parece consensual que o Irão tem uma equipa mais fiável do que em Mundiais anteriores.

Como se qualificou: vencedores do Grupo A da zona asiática, à frente da Coreia do Sul.

Sistema preferido: 4-2-3-1

Estrela: Sardar Azmoun (Rubin Kazan)

Jogador a seguir: Saman Ghoddos (Ostersund)

Selecionador: Carlos Queiroz

Behnam Jafarzadeh, varzesh3.com