A Figura

Cássio: O brasileiro que não tinha boas recordações da Choupana foi absolutamente decisivo no primeiro triunfo forasteiro do Arouca. Não interveio em demasia, mas teve o sangue frio para fechar a baliza quando Mário Rondon e Lucas João apareceram na sua cara. Com a baliza fechada é, obviamente, o homem do jogo.

A desilusão

Djaniny: Viu-se logo a abrir com um desvio que morreu no poste da baliza visitante e num outro remate sem direção. A partir daqui desapareceu do jogo, ainda que a culpa não morra só nas ações do internacional cabo-verdiano. Foi a primeira opção de Machado para deixar o terreno de jogo.

O momento

Golo de Pintassilgo (minuto 86): O extremo que já tinha experiência em ganhar na Choupana, na última época pelo Moreirense, aproveitou o balanceamento ofensivo dos madeirenses para matar o golo já à beira do fim. Inscreveu o seu nome na história ao assinar a primeira vitória forasteira dos arouquenses na I Liga.

Outros destaques

Nuno Coelho: Funciona como uma espécie de pêndulo do meio campo do Arouca, servindo de fiel escudeiro dos dois elementos mais criativos da equipa: Bruno Amaro e David Simão. Não se limitou às ações defensivas, tendo estado perto do golo numa cabeçada a que Gottardi se opôs com uma enorme defesa.

Candeias Pertenceram-lhe as melhores arrancadas dos madeirenses. Conseguiu, em muitos momentos, esticar o jogo da equipa até à área contrária, mas nunca encontrou o parceiro indicado para a conclusão das jogadas. Saiu já em esforço físico.