McPhee
Foi sempre um quebra-cabeças para a defesa Nacional. Curioso foi que jogou grande parte do tempo com uma ligadura à volta do nariz mas, mesmo assim, o escocês não se intimidou. Abriu o marcador com um remate de cabeça e só pecou na hora da finalização, nos últimos instantes da partida, em duas oportunidades soberanas em que poderia ter sentenciado o jogo a favor dos aveirenses.
Beto
Foi o pulmão e o grande motor do meio-campo aveirense, quer a defender quer a construir os ataques da sua equipa. Encheu o campo e, pelo que fez ao longo dos noventa minutos, a derrota foi demasiado pesada para si.
Gouveia
É natural destaque porque marcou o decisivo golo da vitória da sua equipa quando já poucos acreditavam. Foi um ás que Casimiro Mior retirou do banco e acertou em cheio.
Hilário
Acabou por ter uma tarde de muito trabalho, revelando atenção e acabando por evitar o pior para a sua equipa, com principal para as suas boas intervenções no segundo tempo. Saiu sempre de entre os postes para anular lances de perigo iminente, ora a soco, ora com saídas arrojadas aos pés dos avançados aveirenses.
Goulart
Estreou-se como titular esta época e esteve sempre bastante activo durante a primeira parte. Atirou uma bola ao poste de forma incrível e marcou o golo da igualdade com um grande pontapé de longa distância. No segundo tempo manteve a bitola mas acabou acusar o esforço dispendido e pediu para sair.
Árbitro Paixão
Foi muito contestado pelos locais. Dúvidas no lance do golo do Beira-Mar, mas parece-nos que foi Fidalgo que assistiu McPhee e este, assim, não estava em posição irregular. Tentou deixar jogar, mas as coisas complicaram-se. Acabou por não ter um critério uniforme na marcação das faltas.