Juliano Spadacio
O brasileiro marcou o seu primeiro golo na Liga, que curiosamente valeu um triunfo crucial, que abre as portas da Europa ao Nacional. E que golaço! Depois disso, e para além do tiraço que colocou a equipa no quinto lugar, foi ainda e sempre o maior perigo para a defesa boavisteira. Mostrou-se rematador e desequilibrador.
Cléber
Uma grande exibição no meio campo nacionalista. Foi um autêntico travão às investidas boavisteiras. Anulou João Pinto e foi um pronto-socorro para toda a sua defesa.
Miguelito
Começou como lateral esquerdo mas foi mais Manuel José a andar atrás dele do que o contrário. Subiu no terreno sem olhar para trás e combinou bem com Juliano Spadacio na criação das principais jogadas de perigo do Nacional. Na segunda parte, e após a entrada de Alonso, passou a jogar mais à frente e a sua influência no jogo aumentou ainda mais. Pena que tenha saído depois, a contas com problemas físicos.
Manuel José
A análise a Miguelito já levanta um pouco o véu sobre a exibição do ala axadrezado. Nunca conseguiu incomodar o lateral do Nacional em termos ofensivos e também não foi grande ajuda a Rui Duarte nas tarefas defensivas. A substituição, no início da segunda parte, foi tudo menos uma surpresa.
João Pinto
Na primeira parte ainda foi dos mais inconformados, procurando espaços para fugir à marcação de Cléber e tentando conduzir os contra-ataques do Boavista. No segundo tempo «acomodou-se» e foi presa fácil para o seu marcador directo, que o impediu de receber jogo e de comandar o futebol ofensivo da sua equipa.
Oravec
Carlos Brito deu-lhe a titularidade mas o avançado eslovaco foi presa fácil para os centrais nacionalistas. No confronto físico nunca se conseguiu impor e mobilidade foi coisa que nunca apresentou. O Boavista nunca teve uma referência no ataque, nem mesmo nos minutos finais, no período do futebol directo.
Cissé
Foi o melhor elemento do conjunto axadrezado. Esteve muito certinho na marcação a André Pinto, impedindo que o avançado brasileiro fizesse estragos. Ainda teve tempo para dobrar os seus colegas de sector e evitar males maiores para a sua equipa, especialmente na fase terminal da partida, em que os contra-ataques perigosos do Nacional eram frequentes.