O momento: minuto 56

Os adeptos do Nacional têm Mateus como uma espécie de talismã. Já o havia sido em Guimarães, quando entrou para ganhar o jogo, e voltou a sê-lo na Choupana neste domingo. Entrou ao intervalo e 11 minutos depois influenciou no golo que permitiu aos madeirenses celebrarem a primeira vitória em casa na Liga. Perante a ameaça do angolano, Gonçalo tentou aliviar e colocou a bola na própria baliza.

A figura: Dupla Mexer/Manuel da Costa

Tantas vezes criticada por erros que custaram pontos aos madeirenses, a dupla de centrais dos madeirenses foi um autêntico muro de betão à frente da baliza de Vladan. A referência ofensiva dos estorilistas foi, autenticamente, emparedados, e raramente conseguiu uma nesga de espaço. Além da solidez no processo defensivo, o moçambicano ainda esteve perto do golo na primeira parte.

Outros destaques:

Licá

Mesmo com vários oportunidades desperdiçadas, o extremo merece destaque. Foi sempre o elemento mais ativo do ataque estorilista e quem mais levou o perigo até ao último reduto madeirense. Fez a cabeça em água a João Aurélio e ainda teve tempo para aparecer no coração da área para finalizar. Foi perdendo fulgor com o passar dos minutos depois de 90 minutos sempre em alta rotação.

Mateus

Começou o jogo no banco de suplentes, ao lado de Manuel Machado, mas entrou ao intervalo para se envolver no lance que dá o golo do triunfo. Não fez o jogo da sua vida, mas, nem que seja pelo entusiasmo e velocidade que trouxe ao jogo, merece estar entre os melhores da partida. No momentos de maior aperto, foi ele quem conseguiu esticar o jogo até ao meio campo contrário.