O momento: minuto 53, golo do Gil Vicente

Jogada de ataque rápido, quando o Nacional parecia por cima no jogo, em que a magia de Pio e a frieza de Rafa Silva valeram três pontos para o Galo de Barcelos. O golo dos gilistas teve o condão de intranquilizar a equipa madeirense e permitiu à formação orientada por Paulo Alves gerir ao jogo a seu bel-prazer.

A figura: Rafa Silva

Num jogo em que as oportunidades de golo escassearam, o autor do momento alto da partida merece lugar de destaque. Embora pouco em jogo, devido às vicissitudes do encontro, teve o discernimento necessário para carimbar o golo que valeu uma vitória importante para os barcelences. Além disso, com apenas 21 anos, o ex-Noroeste, demonstrou qualidade técnica e sentido de baliza.

Outros Destaques:

Candeias: O extremo que fez a formação no F.C. Porto assumiu-se como um ponto de fuga importante para a equipa explorar as faixas laterais. A velocidade que imprimiu ao jogo e a disponibilidade para dividir os lances foram um constante quebra-cabeças para Luciano Amaral que teve sempre imensas dificuldades para sustentar o jovem natural de Fornos de Algodres.

Adriano Facchini: Fosse qual fosse o resultado o guarda-redes que já brilhou na Madeira, ao serviço do Uniao. O brasileiro disse sempre presente quando a equipa mais precisava dele com acções que permitiram ao conjunto que viajou desde Barcelos acreditar sempre na conquista de um bom resultado.

Pio: O médio brasileiro, de 24 anos, que os gilistas descobriram no Guaratinguetá, esteve nos lances de ataque mais perigosos da sua equipa. Pertenceu-lhe o passe que colocou Rafa Silva na cara do golo. Mais tarde foi ele a estar no papel de matador mas faltou-lhe a frieza necessária para fazer o segundo golo para o Galo de Barcelos.