Pelo quarto jogo seguido o Nacional repetiu o filme: exibição personalizada, desinibida, um resultado interessante à entrada dos últimos minutos, e uma quebra ao cair do pano, a deixar a equipa com amargos de boca e a certeza de que era possível ter conseguido melhor. O diagnóstico é fácil: inexperiência e falta de capacidade para gerir o capital acumulado com mérito.
Claro que há factores atenuantes. Em relação à época passada, a perda de três titulares - Maicon, Alonso e Nené - não pode deixar de ser tida em conta, tanto mais que Manuel Machado não podia ter começado a aventura europeia com um fato mais curto.
Na Choupana, por duas vezes, como antes em Viena, ou Bilbau, a equipa foi fiel a si mesma: bem estruturada, com ideias no sítio, e com alguns lampejos de talento a sublinharem a ideia de que não está a mais nestas andanças europeias.
Por mérito próprio, o Nacional já é capaz de fazer-nos esperar mais qualquer coisa. E os jogos nesta fase de grupos mostraram que essa «qualquer coisa» está, afinal, mais perto do que parecia após o sorteio. A boa notícia é mesmo essa: face ao crescimento sustentado da equipa nos últimos meses, as vitórias morais já são de menos.