Toscano não é nada tosco

Era um reforço desejado. Toscano chegou, jogou, marcou e convenceu, se dúvidas houvesse quanto ao seu talento, cifrado em meio milhão de euros. Manuel Machado ganhou a aposta neste jogador que demonstrou ser uma mais-valia para a sua equipa, não só pela eficácia mas também pela qualidade técnica. Empatou com um grande remate, não vacilou na conversão de uma grande penalidade e, para culminar a estreia, assinou um hat-trick num belo lance individual.

Skolnik não engana

Chegou esta temporada à Choupana, mas não engana. É reforço, com bom toque de bola, inteligente e decisivo, também, a defender. Foi um dos motores do Nacional.



O médio Bruno Amaro foi sempre um dos rematadores de serviço no Nacional e, por duas vezes, de livre directo assustou Nilson. À terceira, num remate que não de livre, marcou, embora contando com a colaboração do guarda-redes minhoto. Uma vingançazinha de Amaro, que não coube nas contas de Machado na Choupana.

João Ribeiro irrequieto

Foi uma das apostas de Machado, que acertou em cheio. Foi seu o passe para o golo do empate, mexeu e muito com o ataque. Só lhe faltou marcar. Mas nesta luta Bracalli levou a melhor.

Bracalli e Nilson nos opostos

Há noites assim. Bracalli defendeu muito e sofreu três golos. Nilson começou por dar um frango e acabou por ser mais feliz, com poucas oportunidades para se redimir, com excepção de uma boa defesa a remate e Thiago Gentil.

Mesmo com três golos sofridos, Bracalli ainda foi dos melhores.