Juliano fez história
Foi seu o «carimbo» para a Taça UEFA na temporada passada. E este domingo, voltou a deixar a sua marca. Juliano Spadacio marcou o primeiro golo nacionalista esta temporada, em termos oficiais, e quebrou com o jejum de pontos e de golos. Uma boa exibição, principalmente, quando deixou a ala esquerda e passou a jogar como gosta: como um verdadeiro número 10, que até enverga na camisola. Bons pés, bem na marcação de cantos. Contou também com a ajuda do guarda-redes João Paulo no lance decisivo. Mas o seu remate levava direcção e intenção.
Brito transfigurou equipa
Carlos Brito afirmou que só pediu aos seus jogadores para se libertarem. E eles cumpriram. Mas as mudanças que operou na segunda parte (lançou Chilikov e Adriano), transfiguraram o nacional que foi Maios ofensivo e mais veloz. Foi com o dedo do técnico que se começou a fazer luz na Choupana e se afastaram, para já, algumas nuvens que pairavam no ar.
Amuneke ainda assustou
É irmão de um jogador que já fez história no futebol português. Amuneke não quer deixar os créditos por mãos alheias. É mais veloz que o seu irmão Amunike. Possuidor de boa técnica criou muitos problemas a Patacas e companhia, principalmente na primeira parte. Pecou no capítulo da finalização.
Varela a espaços
Varela era o homem mais avançado da turma de Toni. E cumpriu a sua missão, durante a primeira parte com mais vigor. Provocou alguns problemas a Ávalos , face à sua técnica. No segundo tempo, mesmo com o baixar colectivo, ainda foi o mais inconformado, criando alguns lances de bom recorte técnico.