Vale e Azevedo sublinha que deve «ser dado sem efeito» o número de sessões já marcadas e pede que se proceda «ao arquivamento dos autos», invocando que «não pode ser sujeito a procedimento penal por infração praticada em momento anterior» à sua extradição para Portugal, a 12 de novembro.
O requerimento em que Vale e Azevedo pede que «cessem as sessões» da 3.ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa foi entregue hoje, pela advogada Luísa Cruz, ao coletivo de juízes presidido por José Manuel Barata, antes da quinta sessão do julgamento.
Antes de decidir se aceita o requerimento do presidente do Benfica de 1997 a 2000, o coletivo de juízes concedeu o prazo de 10 dias para o advogado do clube José Manuel Marchueta analisar o documento e pronunciar-se.
Neste processo, Vale e Azevedo é acusado de peculato, branqueamento de capitais e falsificação de documento nas transferências dos futebolistas britânicos Scott Minto e Gary Charles, do brasileiro Amaral e do marroquino Tahar El Khalej.
Lusa
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