Manuel Machado e a visita a Olhão: «É sempre obrigatório vencer»

Depois da derrota em casa com o Benfica, o Nacional viaja agora até Olhão para defrontar o atual lanterna-vermelha da Liga: o objetivo é só um, obter um resultado que permita manter a vantagem pontual sobre os mais diretos perseguidores na luta pelo acesso aos lugares europeus.

Manuel Machado diz que «é sempre obrigatório vencer» e aponta para um jogo mais físico e menos técnico, já que, no seu entender, para além do relvado não se encontrar nas melhores condições, estão também reunidos os ingredientes para as equipas demonstrem alguma ansiedade na obtenção de um resultado.

«São duas equipas com objetivos em aberto, embora diferentes. O Nacional com o objetivo europeu no horizonte e o Olhanense com a manutenção em mente. Qualquer uma das duas equipas com premência de angariar pontos pelo que se prevê um jogo de dificuldade e de alguma ansiedade para qualquer uma das duas equipas», começou por referir.

«Sabemos que o terreno em Olhão não tem estado em condições muito boas e por isso também não se prevê um jogo muito técnico, mas sim combativo. Espero que no cruzamento destes fatores possamos ser mais eficazes e ficar com os pontos que estão em disputa.»

Numa jornada em que ambas as equipas apresentam um vasto leque de atletas lesionados, Manuel Machado não acredita que o Olhanense possa ser uma equipa mais fragilizada em virtude das ausências, já que «o Olhanense tem um conjunto largo de jogadores» que lhe permite fazer sempre uma equipa competitiva.

«Apesar de ter alguns jogadores fora, a observação, análise e levantamento que fizemos daqueles que ainda estão disponíveis permitem construir um onze muito competitivo. Por isso, não prevejo um Olhanense fragilizado, mas sim dentro daquilo que tem sido. Espero que sejamos mais competentes e ser mais objetivos que eles», referiu.

Por fim, Manuel Machado revelou a sua satisfação por poder contar com o médio egipcio Aly Ghazal neste embate, atleta que tem sido fulcral na manobra defensiva da equipa e no lançamento das jogadas ofensivas da equipa.

«O que se passa no Olhanense não é um caso isolado. Todas as equipas, embora umas mais do que outras têm este tipo de problema. Por isso há que encontrar soluções alternativas quando um jogador mais nuclear tenha algum problema. Quantos mais tivermos maior e melhor é o leque de escolha e mais confortáveis ficamos para encontrar a melhor das soluções», finalizou.