«Se o conseguir sim, serei o primeiro do meu país a vencer o título ATP. Seria um grande impulso para a modalidade no meu país. Temos alguns jogadores com bom ranking e, se eu conseguir vencer, será bom para a seleção nacional. As pessoas vão começar a saber um pouco mais sobre o desporto e isso será bom», referiu o 77.º do Mundo.
João Sousa qualificou-se hoje para a final do torneio de Kuala Lumpur, depois de derrotar o austríaco Jurgen Melzer, quarto cabeça de série, por 6-4, 3-6, 6-4, um dia depois de ter surpreendido o número quatro mundial e primeiro cabeça de série, o espanhol David Ferrer.
«Têm sido umas últimas semanas boas e espero amanhã [domingo] dar esse passo importante», disse o luso, que na semana passada tinha atingido as meias-finais em São Petersburgo.
Na final, Sousa vai defrontar o francês Julien Benneteau, quinto pré-designado, que eliminou o suíço Stanislas Wawrinka, segundo favorito e vencedor do Portugal Open, por 6-4, 6-3.
«Sinto-me mais confortável em terra batida, piso em que treino em Barcelona, mas estou a conseguir um bom percurso em piso rápido, por isso não me estou a queixar», afirmou.
João Sousa, de 24 anos, é o primeiro português a atingir uma final de um torneio do circuito ATP em piso rápido, imitando o feito de Frederico Gil, que, em 2010, atingiu o encontro decisivo do Estoril Open.
Com esta prestação, João Sousa já garantiu 83.240 dólares (cerca de 61.500 euros) e 150 pontos para o ranking mundial, que lhe vão permitir melhorar a sua melhor posição de sempre, que atingiu esta semana.
Lusa
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