A Naval apresentou nesta quarta-feira os seus dois últimos reforços, o médio Kovacevic (Radnicki, da Sérvia), que ficou com o número 21 na camisola, e o central João Real (Sp. Covilhã), a quem atribuíram a camisola número 83.
A maior curiosidade recaiu sobre o desconhecido Stevan Kovacevic, que chegou da II Divisão sérvia, e se definiu como «um médio criativo, esquerdino, e especialista em bolas paradas», tendo apontado 8 golos na última época e feito «muitas assistências». Aos 20 anos, o jogador contratado ao Radnicki quer «jogar e melhorar os desempenhos», declarando-se ainda um confesso admirador de Rui Costa e do futebol português em geral: «É muito popular na Sérvia, sobretudo os grandes. Penso que o nível aqui é melhor, há mais talento.»
Já João Real, pese o facto de ser defesa central, ficou conhecido na Covilhã pela veia goleadora (marcou 13 golos nas últimas duas épocas) e até era tido entre os adeptos como um dos responsáveis pela subida à Liga Vitalis, pelo carácter decisivo dos seus tentos que, com algum exagero à mistura, diziam ter rendido 18 pontos à equipa. «É claro que é difícil deixar um lugar onde passei cinco época maravilhosas e onde era bastante acarinhado. O futebol é mesmo assim, há que seguir em frente e espero agora não defraudar a aposta que fizeram em mim», afirmou.
Entre as suas principais características contam-se o «bom jogo aéreo», a «capacidade de antecipação e desarme», além, claro, da propensão para os golos, que quer manter na Figueira da Foz.
A Naval cumpriu um treino nesta manhã de quarta-feira e, à tarde, pelas 19h30, realiza um jogo amigável com o Tocha, na Figueira, que servirá para Ulisses Morais afinar a equipa para o primeiro jogo na Liga Sagres, diante do Marítimo.
Em relação à dança dos certificados, os navalistas pediram hoje o de Kovacevic, e aguardam ainda pela chegada do de Michel Simplício.