Cesinha
Entrou aos 57 minutos e mudou o jogo totalmente. Na primeira jogada a que é chamado passa por Carlitos e dá para Wender rematar por cima. E continuou assim mais duas vezes, «fazendo gato-sapato» de Carlitos e assistindo os companheiros para o remate (60 e 64 minutos). Como nenhum deles marcou tratou ele de fazer o golo aos 65 minutos, mais uma vez deixando Carlitos para trás. O resumo muito sintético disto tudo aconteceu no lance do penalty.
Carlitos
À boa exibição de Cesinha é responsável pela prestação negativa de Carlitos. O lateral direito tinha feito uma exibição razoável até então, dentro da mediania dos restantes jogadores; com a entrada do adversário em campo teve oito minutos de pesadelo, nos quais o Braga decidiu a partida. Foi pelo seu lado que «tudo» aconteceu; com o penalty a ser a síntese negativa disto.
Paulo Santos
Quase nenhum trabalho durante o jogo. Em duas ocasiões na primeira parte para a Naval, parecia não estar o mais bem enquadrado, mas não foi posto totalmente à prova, pois as bolas não chegaram a acertar na baliza. No segundo tempo, no meio da mesma falta de muito trabalho, no minuto seguinte ao golo da sua equipa, teve uma intervenção grandiosa a um remate de Lito e impediu a Naval de repor a igualdade logo depois de o Braga ter vincado a sua superioridade.
Pouquíssimo público
Um Naval-Sp. Braga às 21h5 de um domingo não mereceu grande interesse do público. Ainda por cima num dia frio e muito chuvoso. O número de pessoas presentes no Estádio Municipal José Bento Pessoa parece não ter chegado às seis centenas (572 (!), disseram os números oficiais). Ainda por cima o horário justificou-se para o jogo ser transmitido na televisão, mesmo que em canal codificado. Estavam lançadas a permissas para ter as bancadas desertas...