Gottardi

É um daqueles guarda-redes que vale pontos. Impressionante como consegue anular lances que parecem destinados a terminar em golo. Foi determinante nos primeiros minuto de jogo, quando a Naval entrou com tudo e nos momentos a seguir ao golo da equipa, com intervenções que quase levaram os avançados figueirenses ao desespero.

Carlão

Não vacilou da marca de penalty, mesmo numa altura que se fala da sua saída no mês de Janeiro. Tal como a equipa, foi inconsequente enquanto esteve em campo, excepção feita para o golo de grande penalidade, e acabou por ficar nos balneários ao intervalo, para dar lugar a Zhang, para haver mais mobilidade no ataque.

NGal

Exibição de contraste do camaronês. Tanto falhou dois lances seguidos isolado perante Jorge Batista como, à terceira tentativa, se não fosse a sua insistência (e alguns ressaltos), Zhang não teria conseguido o segundo golo leiriense. Seja como for, foi uma seta apontada à baliza navalista sobretudo na etapa complementar, quando os da casa tentavam chegar ao empate e a União estava reduzida a 10 jogadores. A ingenuidade do africano não se ficou apenas pelos lances descritos. Também viu um cartão amarelo perfeitamente escudado. Em suma, esteve sempre na berlinda.

Diogo Amado

Mais ex-leãozinho a dar nas vistas em Leiria. Jogou fora da sua posição de referência, como número 6, e além de ter comandado a equipa a meio-campo ainda fixou o resultado com o terceiro golo. Um prémio para uma exibição muito conseguida.

João Real

Central voador, que gosta de imitar os pontas-de-lança, teve um par de cabeceamentos que fizeram Gottardi brilhar entre os postes. A defender, não evitou alguns sobressaltos face à velocidade de NGal, mas não foi por ele que a Naval não ganhou. Uma prova? Nem sequer precisou de fazer uma falta ao longo do jogo todo.