Foram 12 horas de negociações, num hotel de Nova Iorque, mas sem o sucesso pretendido. Ainda não se vê a luz ao fundo do túnel deste «lock-out» na NBA. O sindicato dos jogadores e os donos das equipas tardam em chegar a um acordo sobre o novo contrato colectivo.

O sindicato não aceitou as condições apresentadas pelos proprietários do clube, apesar do ultimato que tinha sido movido por David Stern, comissário da NBA. Nova ronda negocial está marcada para esta quinta-feira.

«Não posso dizer se estou optimista ou pessimista, porque ambas as partes vão continuar a negociar. Não se decidiu nada nesta reunião. Cada dia que perdemos de competição faz aumentar a necessidade de chegar a um acordo e todos têm de reconhecer as consequências dos danos que se estão a produzir», avisou Stern.

Derek Fisher, representante dos jogadores, confirmou o insucesso da reunião: «Não se pode dizer que houve progressos nas negociações. Mas houve concessões de ambas as partes para que se possa continuar a negociações.»

Havia a esperança de que, ao dia 132 sem acordo, a competição pudesse voltar, até porque foi o mesmo número de dias que a Liga de Futebol Americano (NFL) demorou a negociar o novo contrato colectivo.

A NBA devia ter começado no último dia 1 de Novembro.

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