Nélson Oliveira entende que «não há cedo ou tarde» quando se trata de lançar um jovem na equipa principal, e nesse sentido lembra aquilo que o Sporting tem feito, e que esta época tem dados bons frutos.

«Se és aposta, se o clube acredita em ti, se acha que tens qualidade, tens de ser aposta de início. Temos o caso do Sporting, que tem jovens que chegaram muito cedo à equipa principal e conseguiram impor-se», começa por dizer o avançado português, que está cedido pelo Benfica ao Rennes.

«O Sporting está a fazer uma grande época. Tem sido um exemplo de aposta nos jovens. A equipa titular tem muitos jogadores jovens, muitos da minha geração. Defrontei-os nos clubes, e foram meus colegas de seleção. Alguns jogadores amadurecem mais cedo, outros mais tarde, mas não sei dizer se cheguei cedo ou tarde à equipa principal», acrescenta Nélson Oliveira, em declarações à TSF.

O internacional português assume, de resto, que o percurso leonino na Liga «tem surpreendido». «Acreditava que melhorassem, mas não pensei que fosse tão significativo, que nesta altura estivessem a discutir o título com Benfica e Porto. Acaba por ser uma surpresa, mas com todo o mérito. Tem provado ser uma grande equipa, e está a jogar muito bem. É bom para o campeonato», defende.

Prestes a despedir-se de 2013, Nélson Oliveira faz um balanço positivo de 2013, nomeadamente a segunda metade do ano, com o empréstimo ao Rennes. «Mas não serve de nada estar bem ao início e acabar mal», frisa o jogador, que quer marcar presença no Mundial2014.

Confrontado com as notícias que dão conta do interesse do Rennes em avançar para a compra do seu passe, Nélson Oliveira garante nada saber, mas diz sentir-se bem em França.

«Sinto que sou mais valorizado, até pela imprensa. Sinto-me mais valorizado em França. Também por estar a jogar, a conseguir boas exibições. Em Portugal não consegui isso. No Benfica não joguei com muita regularidade, no Paços consegui uma época regular, e no Rio Ave ainda era júnior, fiz seis ou sete jogos. Não consegui o destaque que tenho em França. Sinto-me muito bem tratado. A continuar assim estou a conseguir deixar a minha marca, mas ainda há muito trabalho a fazer», afirma.